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Contador viu na falência do pai motivos para não desistir

Fonte: CFC
21/11/2022
Contábil

A falência da empresa do pai, quando Nathaniel José Vieira Pereira ainda era uma criança, trouxe aquela que seria a sua maior decisão profissional: cursar Ciências Contábeis, ajudar os clientes a vencer os obstáculos do empreendedorismo e ter um negócio de sucesso. “A definição pelo curso de Ciências Contábeis foi uma consequência de tudo o que vivi na infância com a falência da empresa do meu pai. Faltou orientação, faltou informação. Cresci acreditando nas informações contábeis como algo determinante para o sucesso de um negócio. Escolhi Ciências Contábeis com o propósito de ajudar as pessoas a não cometerem os erros que o meu pai cometeu quando tentou empreender”, explica.

Hoje, aos 47 anos, o contador mineiro, que mora em Ipatinga (MG), colhe os frutos do seu legado: seu escritório de contabilidade e gestão empresarial possui mais de 140 unidades no país e uma em Maputo, capital de Moçambique. E os planos não param por aí: “Meu sonho é levar a minha empresa para os Estados Unidos e  a Europa”, ressalta Nathaniel.

No entanto, o caminho não foi fácil. Aos 19 anos, Nathaniel deixou sua cidade natal, Teófilo Otoni, distante cerca de 340km de Belo Horizinte, para buscar em Ipatinga uma oportunidade de emprego e poder cursar Ciências Contábeis. Passou por muita dificuldade financeira e uma rotina exaustiva que o obrigava a trabalhar durante o dia e estudar à noite. “Mesmo em uma fase difícil da minha vida, em que o ensino superior ainda era muito caro, e o salário que eu ganhava na época menor do que o valor da mensalidade, o que me exigiu um sacrifício financeiro enorme, acreditava que o conhecimento era determinante para a realização do meu grande sonho”, ressalta o contador.

E foi o seu espírito de determinação e muita resiliência que trouxeram para Nathaniel a coragem de largar o emprego e empreender. “No dia da minha colação de grau, pedi demissão da empresa em que trabalhava. Apesar de estar casado apenas há um ano, era hora de tomar uma decisão importante. Era hora de buscar a realização do meu sonho. Mesmo ciente da existência de todos os riscos que estavam por trás da decisão de empreender, estava ali um risco que eu não poderia deixar de correr”, conta.

E para honrar a promessa que fez quando a empresa do pai veio à falência, Nathaniel investiu sem medo, no seu projeto profissional e, hoje, explica que “estender a mão ao cliente” foi a receita para o seu sucesso. “Nosso foco sempre foi atender nossos clientes dentro das suas necessidades. Não somente as necessidades legais e regulatórias, mas também naquilo que possa lhe auxiliar na busca por melhores resultados. Temos uma equipe multidisciplinar preparada para levar informações contábeis e financeiras de forma precisa, esclarecedora e tempestiva de acordo com o perfil de cada um deles. Tudo isso numa relação verdadeira, transparente e com total parceria”, completa o empresário contábil.

Desafios durante a pandemia

O profissional da contabilidade de Minas Gerais explica que os desafios recorrentes da crise sanitária que vive o país trouxeram ainda mais motivos para a inovação e a transformação do cenário contábil. “A resistência das pessoas à tecnologia acabou em questão de meses. E isso trouxe mudanças substanciais à contabilidade e consequentemente na rotina de todos. Hoje o uso da tecnologia é muito maior em cada uma das nossas unidades do que antes da pandemia”.

Mas, para ele, a atenção ao bem-estar de seus colaboradores e clientes foi o diferencial para manter as suas unidades empresariais funcionando. “Tudo aconteceu de forma muito rápida. As notícias, começando a ganhar as manchetes, e o nosso município decretando o primeiro “lockdown”. Dúvidas e incertezas vieram de forma imediata. Não sabíamos como as coisas iriam acontecer, como os governos iriam intervir e quais empresas conseguiriam sobreviver ao final da pandemia. E mesmo com tantas dúvidas, o nosso posicionamento foi de primeiro gerar segurança ao emprego de cada membro da nossa equipe. O passo seguinte foi estender a mão aos nossos clientes”.

Porém, os obstáculos não foram pequenos. O empresário contábil explica que, apesar de ter todos os principais processos mapeados e documentados, e sistema próprio para controlar todas as solicitações dos clientes e obrigações a cumprir, o principal desafio foi criar condições para que a equipe conseguisse estar de casa com um ambiente de trabalho adequado com internet, softwares, computadores e material de escritório. “Foi preciso entender a realidade de cada um para poder estabelecer ações específicas e, com isso,  seguir com o menor impacto possível na vida das pessoas e estar o mais presente junto aos nossos clientes”.

E a estratégia tem sido assertiva. Nathaniel explica que as ações conseguiram preservar todos os empregos da sua empresa e manter os seus clientes durante o período de pandemia.

Além disso, ele também ressalta que o papel institucional do Sistema CFC/CRCs foi imprescindível para que as instituições governamentais atendessem as solicitações da classe contábil. “A atuação do CFC/CRCs foi muita rápida e importante no sentido de buscar uma flexibilização nos prazos para o cumprimento de algumas obrigações acessórias, na condução e disponibilização de vários conteúdos informativos em plataformas digitais e em ter sensibilidade ao prorrogar o vencimento da Anuidade 2021”, conclui. E o legado de Nathaniel não para por aí.O filho de 17 anos já escolheu Ciências Contábeis para cursar e continuar a prosperar os negócios da família.

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