Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho,
analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao
utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.
Para maiores informações acerca do tratamento de dados pessoais,
acesse nossa Política de Privacidade.
Nos primeiros três dias de operação da nova versão do Pronampe, 25% do total de recursos destinados às micro e pequenas empresas já foram emprestados. Dos R$ 25 bilhões projetados pelo governo, R$ 6,3 bilhões chegaram a 75 mil empresas.
O novo Pronampe começou a funcionar na quarta-feira, após testes feitos pelas instituições financeiras no início da semana. Apesar dos juros mais altos do que na versão do ano passado, de até 6% ao ano mais a taxa Selic, que está em 4,25%, o programa continuou atraente para as pequenas empresas.
Quem mais emprestou até agora foi o Banco do Brasil, que esgotou seu limite de R$ 3,2 bilhões em menos de dois dias. O Bradesco também esgotou os recursos disponíveis, concedendo R$ 1,7 bilhão.
A Caixa disponibilizou R$ 6,3 bilhões e já emprestou R$ 1,3 bilhão nos primeiros três dias de operação. O Sicredi concedeu R$ 148 milhões.
A expectativa do governo é que Santander e Itaú, que só fizeram testes nos primeiros dias, aumentem suas concessões na próxima semana.
O mesmo comportamento é esperado dos bancos de desenvolvimento, como Banco da Amazônia e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, que emprestaram um nível considerável no Pronampe de 2020.
Como O GLOBO mostrou, o governo espera que 325 mil empresas acessem o financiamento via Pronampe este ano, mas já sabe que não será suficiente para atender toda a demanda.
Para resolver o problema, o Ministério da Economia está trabalhando em medidas estruturais para facilitar acesso ao crédito, como o Sistema Nacional de Garantias. A medida criará centrais regionais que poderão fornecer uma carta aos pequenos empresários para auxiliar na formação de garantias.