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Nada melhor do que investir seu tempo em algum lazer que acaba se tornando fonte de conhecimento e também de estudo, não é mesmo? Por isso aproveite este feriado para maratonar filmes, séries e livros que podem te deixar ainda mais por dentro do ramo dos negócios.
Entre as séries mais faladas do momento está “Succession”, da HBOMAX, que encerrou sua história de vez na quarta temporada no final de março. Apesar de ter uma trama de uma das famílias mais poderosas do mundo, de Logan Roy, e se passar em Nova York, traz em seu enredo vários dramas que com certeza o empresário brasileiro já se deparou ou provavelmente ainda vai encarar.
A série trata de uma empresa e de um CEO com quatro filhos que resiste em se aposentar e escolher seu sucessor. A série já está sendo considerada como “obrigatória” no meio empresarial e é uma pedida certa para você se viciar e discutir com seus colegas de trabalho as decisões empresariais da família.
Não se preocupe, o conteúdo abaixo não traz spoilers e você que nem começou a assistir a série pode ler com tranquilidade.
Confira abaixo as lições de “Succession”, série “mandatória” para os empresários, contadores, economistas e entusiastas do mundo corporativo e as aplicações para as empresas reais.
1. Reconhecer o momento de deixar um cargo
A trama principal é envolta no CEO de um conglomerado midiático que apesar dos problemas de saúde, se recusa a abandonar o cargo. Essa decisão traz inúmeras consequências conflitantes e levanta vários debates sobre o tema de qual é a melhor hora, para a empresa, para o CEO deixar o seu cargo e abrir oportunidade para novos funcionários.
Reconhecer o momento de deixar um cargo pode ser a salvação de um negócio. E mesmo que você não seja o CEO, vale essa reflexão para todos os postos de trabalho que não estão agregando mais para a sua realidade. É importante saber a hora de partir para um novo desafio.
2. Separar o “criador” da “criatura”
Com certeza você, contador, já conheceu algum fundador de empresa que se recusa a “largar o osso”, mas muitas vezes em um negócio é necessário separar o criador de seu negócio para que possa prosperar ainda mais e se tornar alguém além daquela marca.
Vale dizer que nem sempre o fundador é, de fato, a melhor pessoa para gerenciar uma empresa. Uma ideia genial não quer dizer um diploma em administração ou em contabilidade, por exemplo.
3. Família e negócios
Embora muitos digam que “família é família e negócios à parte”, a série prova que não é bem assim é que as decisões dos membros da família dentro da empresa impactam diretamente nas relações pessoais dos mesmos.
Cada decisão corporativa na série resulta em uma consequência dentro da família. Então fica a questão, é possível realmente separar?
Inclusive, a manutenção do poder da empresa dentro da família levanta várias questões, afinal, até quando os donos vão insistir em oferecer cargos para parentes que não são necessariamente os mais qualificados?
4. O valor de um plano sucessório
Um dos principais aspectos mostrados na série é a importância do plano sucessório de qualquer negócio. Seja você um conglomerado internacional ou uma empresa local, se você não quer o fim do seu negócio e nem conflitos na hora da sucessão, faça já seu plano sucessório - afinal, ninguém sabe o dia de amanhã e o poder mexe com as pessoas.
A série prova que, se houvesse um plano sucessório bem definido desde o início, a série mesmo nem existiria, já que não haveria a disputa pelo cargo de CEO da empresa.
Apesar de ser uma série, qualquer drama que puder ser evitado dentro do seu negócio já é uma enorme vantagem, já que problemas assim podem prejudicar a imagem, reputação e até impactar no seu time.