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Outros dois grandes bancos privados, Bradesco e Santander, estrearam na quinta-feira passada, dia 03, no Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que está em sua segunda fase, envolvendo o repasse de até R$ 14 bilhões para socorrer esse grupo de companhias, bastante atingidas pela falta de recursos em meio à pandemia do novo coronavírus.
Nesta segunda fase, são 19 instituições participantes. O Banco do Brasil esgotou em poucas horas os R$ 1,8 bilhão destinados pelo programa à instituição, que foram repassados a 30,782 mil empresas, as quais tomaram, em média, R$ 57,8 mil. “É uma linha que se adapta bem às necessidades dos clientes da instituição para lidar com os efeitos da pandemia, prepara os negócios para o momento atual de retomada da economia?, disse o vice-presidente de varejo do banco, Carlos Motta.
O governo federal liberou R$ 12 bilhões para a realização de uma segunda fase do Pronampe, repassado ao Fundo Garantidor de Operações (FGO), que garante os empréstimos de até R$ 14 bilhões nesta segunda fase. Na primeira etapa, foram aportados R$ 15,9 bilhões no FGO, utilizados como garantia para R$ 18,7 bilhões em crédito. Este é o programa de apoio a empresas mais bem sucedido do governo federal.
O Bradesco já havia repassado no primeiro dia pouco menos da metade dos R$ 1,3 bilhão que tem como previsão disponibilizar às micro e pequenas empresas. Foram R$ 500 milhões liberados no primeiro dia. O Santander teve um dia de demanda intensa e no primeiro dia liberou praticamente todo o recurso disponível, de R$ 1,3 bilhão.
O Itaú, que entrou forte na primeira fase, com R$ 3,6 bilhões concedidos em recursos pela linha para 37 mil empresas, centrará foco nas outras linhas abertas de socorro para as empresas menores pelo governo como o FGI, Fundo Garantidor para Investimentos, e o CGPE, Capital de Giro para Preservação de Empresas, para as quais está destacando R$ 16 bilhões adicionais. Incluindo custeio da folhas de pagamentos das empresas, o total repassado pelo Itaú Unibanco até o momento é de R$ 5,2 bilhões, com contratações 100% remotas.
Em relação ao Pronampe, o Itaú informou que estava “em fase final de testes” para essa nova fase e que deveria operar a linha dentro dos próximos dias. “A inclusão de profissionais liberais ainda depende de publicação de normativos operacionais por parte do fundo para que as instituições possam avaliar a viabilidade e prazo de implementação”, destacou, em nota. Os profissionais liberais, tais como médicos, advogados e dentistas, acabaram de ser incluídos na linha do Pronampe.
Na Caixa, que nos meses de pandemia tem estado focada no auxílio emergencial, vai destinar R$ 2,55 bilhões para essa segunda etapa do Pronampe e R$ 1,5 bilhão já foi desembolsado até a quinta-feira. O foco são as micro empresas com faturamento anual de R$ 4,8 milhões e microcrédito para aquelas com faturamento de até R$ 360 mil.