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Com a maior parte dos pequenos negócios faturando menos do que antes da pandemia, a crise energética pode colocar a operação em risco. Em 2019, a conta de luz representava 15% dos custos operacionais das micro e pequenas empresas. No ano passado, subiu ao posto de principal despesa para 28% dos empreendedores, segundo levantamentos feitos pelo Sebrae.
“Em tempos de economia aquecida, repassar esse custo para os clientes já seria complicado, em razão da concorrência. Mas, nesse momento de baixa da economia, transferir o aumento da energia para o preço do produto ou serviço pode ser fatal, uma vez que o nível do consumo ainda não se recuperou. Isso pode inviabilizar muitas empresas”, alerta Cesar Rissete, gerente de competitividade do Sebrae.
Setores que usam mais máquinas e equipamentos na produção, principalmente na pequena indústria, tendem a ser os mais afetados. Com a alta incontornável nos custos de energias, a saída é avançar em eficiência energética, ensina Rissete. Entre as dicas levantadas por especialistas do Sebrae está fazer um diagnóstico sobre os pontos de desperdício, para saber onde fazer adequações e cortar gastos desnecessários, incluindo nos aparelhos de ar-concicionado. Ampliar o uso de luz natural, instalando novas janelas de vidro, é outro passo recomendado. Um especialista pode ajudar num plano para usar geração própria de energia, como a de fonte solar. Também vale dividir o sistema de iluminação em circuitos independentes, permitindo desligar o de áreas que não estão sendo utilizadas.