Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho,
analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao
utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.
Para maiores informações acerca do tratamento de dados pessoais,
acesse nossa Política de Privacidade.
A linha especial de crédito da Caixa Econômica Federal de R$ 7,5 bilhões para micro e pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEI), teve apenas 4.692 interessados. O balanço foi feito pelo banco uma semana depois do anúncio da modalidade, a pedido do GLOBO.
Para ter acesso ao financiamento, as empresas precisam se cadastrar no site da Caixa. Técnicos da equipe econômica admitem que as condições do empréstimo, com juros entre 1,19% e 1,59% ao mês, consideram uma situação de normalidade e não a crise pela qual passa o pais em função da pandemia do novo coronavírus.
A expectativa da equipe econômica é que o projeto aprovado pelo Congresso Nacional e permite a concessão de crédito para micro e pequenas empresas, com garantia do Tesouro Nacional, possa socorrer o segmento.
O governo vai correr para sancionar a proposta ainda nesta semana e editar o regulamento que vai dar a prerrogativa para Receita Federal de indicar o quanto cada empresa poderá tomar emprestado.
Na nova modalidade, o Tesouro Nacional vai cobrir até 85% da operação, em caso de inadimplência, via Fundo de Garantia de Operações (FGO), gerido pelo Banco do Brasil.
Para isso, o Tesouro vai aportar nesse Fundo R$ 15,9 bilhões, o que deve resultar em disponibilidade de crédito de cerca de R$ 18 bilhões, com taxa de juros de 5,5% ao ano (o equivalente a 0,5% ao mês), carência de oito meses e prazo de pagamento de até 36 meses. Isso é que vai um fôlego para o setor, disse um técnico da equipe econômica.
Micro e pequenas empresas que estejam com as contas em dia poderão tomar emprestado até 30% do faturamento anual. O valor será dividido por 12 e multiplicado por cinco meses – período da cobertura do fundo garantidor.
A modalidade dará condições para que vários bancos façam as operações, inclusive a Caixa, disse a fonte. Também será possível contar com a assistência do Sebrae.
A linha especial da Caixa também conta com apoio do Sebrae, que vai utilizar o seu fundo de aval para garantir até 7% da carteira em caso de calote.