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Apenas três meses após a sanção da Lei que criou a Empresa Simples de Crédito (ESC), o Brasil já conta com mais 200 negócios formalizados por todo o país. Segundo levantamento do Sebrae, as ESC já realizaram 84 operações, totalizando R$ 1,5 milhão (média de R$ 17,8 mil). A estimativa do Sebrae é de que o novo modelo de acesso a crédito deve injetar R$ 20 bilhões, por ano, em novos recursos para os pequenos negócios brasileiros. Esse resultado deve ser alcançado quando as primeiras 1 mil ESC entrarem em atividade, até o fim de 2020.
Segundo pesquisa realizada pela instituição junto a uma amostra de mais de 100 Empresas Simples de Crédito, 30% já realizaram alguma operação de crédito ao longo desses três meses. 58% dessas operações estão situadas na faixa entre R$ 11 mil e R$ 30 mil. E, para 25% das empresas ouvidas, a taxa de juros ficou entre 3,1% e 4% ao mês. Em relação ao prazo, 58% das operações foram estabelecidas entre 6 meses e 12 meses.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a marca de 200 empresas formalizadas precisa ser comemorada. “A Empresa Simples de Crédito é uma conquista, não apenas dos empreendedores, mas da sociedade. Esse instrumento veio para impulsionar a economia brasileira, propiciando a criação de novos empregos nos pequenos negócios, que são os principais responsáveis pela geração de postos de trabalho no país”, comenta Melles.
O Sebrae foi uma das principais instituições envolvidas na mobilização que resultou na criação da ESC como uma alternativa para ampliar e facilitar o acesso dos pequenos negócios ao crédito. Enquanto que entre 2016 e 2018 houve uma queda de 11% no saldo da carteira de crédito para as MPE, a participação das grandes aumentou de 57% para 65%. No caso de recursos direcionados, que são mais baratos, as médias e grandes ficam com 93% desses recursos, sobrando apenas 7% para as micro e pequenas empresas.