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O chefe do departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central (BC), Angelo José Mont’Alverne Duarte, diz que ao logo do segundo semestre o Pix deve ganhar uma série de novas funções. “Lançamos o Pix 1.0 no ano passado apenas com o básico e agora estamos agregando várias funcionalidades.”
A primeira fase do Pix cobrança, que permite o pagamento de contas, já está em operação e, a partir de setembro, a expectativa é que todas as instituições ofereçam a opção do Pix agendado. Para o último trimestre, está previsto Pix saque e Pix troco. Nessa função, o cliente poderá fazer saques em estabelecimentos comerciais ou fazer compra com retirada de dinheiro.
Duarte destaca que, em 2022, outras novidades serão lançadas. Um produto que está sendo elaborado é o Pix garantido, em que o consumidor poderá parcelar uma compra e o vendedor terá garantia de pagamento de uma instituição. Há ainda o QR code do pagador, ferramenta em que o consumidor poderá estar offline para fazer a operação.
O chefe do BC diz que já era esperada a forte expansão das transações de pessoa física para pessoa física. As operações de pessoa física com empresas ainda têm uma participação pequena, mas devem crescer bastante daqui para frente. Isso porque as empresas precisavam de um tempo para se adaptar e criar seus próprios sistemas. “Num estabelecimento pequeno, o cliente pode fazer um Pix e mostrar para o dono. Mas isso não é viável numa grande rede de varejo, por exemplo.”
Para ele, a substituição do TED pelo Pix é clara. Mas o executivo não vê uma ameaça aos bancos. “As instituições são livres para oferecer vários serviços atrelados ao Pix. Há uma grande oportunidade para desenvolverem novos produtos.”