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A terceira fase do Open Banking, iniciada no último dia 29, mudará a forma como as pessoas fazem pagamentos com o Pix. Agora a ferramenta será integrada a aplicativos e site de lojas virtuais e de redes sociais.
“Com isso, o usuário não vai mais precisar fotografar o QR Code ou entrar no app do banco para finalizar um pagamento, deixando o Pix mais seguro e ainda mais rápido”, explica o diretor financeiro do Popibank, Marcelo Pereira.
Na prática, será possível pagar pedidos de aplicativos de delivery, por exemplo, autorizando o app a ter acesso aos seus dados e informando sua chave de segurança.
“Para isso, os usuários têm que autorizar que suas informações sejam compartilhadas e fiquem salvas no site da empresa de forma segura, agilizando ainda mais o processo”, acrescenta o diretor.
A própria plataforma de comércio eletrônico vai acionar o seu banco para efetuar o pagamento e realizar o débito. Assim como ocorre com o pagamento por cartão de crédito, o banco irá notificar o consumidor sobre a cobrança.
O Banco Central acredita que a nova forma de realizar pagamentos vai se tornar uma alternativa ao cartão de crédito, ainda mais após a implantação do Pix parcelado, previsto para entrar em vigor em meados de 2022.
“Essa nova mudança é pequena, mas traz uma modernização no nosso sistema financeiro. As pessoas poderão realizar suas transações por Pix de forma segura, mas com ainda mais rapidez e por um só local”, pontua Pereira.
O Banco Central do Brasil garante que o novo sistema de pagamentos será seguro e afirma que as instituições participantes devem obedecer a uma série de regras estabelecidas por ele e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
As diretrizes envolvem responsabilidades pelo compartilhamento e características obrigatórias do procedimento, que será totalmente supervisionado.
“Quando uma instituição atende aos requisitos ela recebe um certificado digital. Somente duas empresas com este selo é que poderão compartilhar os dados dos clientes que autorizarem”, explicou o diretor financeiro do Popibank.
O especialista alerta, no entanto, que é preciso estar atento ao pedido de consentimento que será feito antes do compartilhamento de dados.
“Verifique quem irá receber os dados, para qual finalidade e por qual prazo. Essa autorização você terá que fazer diretamente pelo aplicativo oficial da instituição ou do e-commerce. Não será por e-mail, SMS ou telefone”, completa.