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Os tribunais de Justiça divulgam, na internet, os processos de pessoas que têm direito a receber os precatórios, que são dívidas pagas pelos estados em processos judiciais - qualquer um pode consultar as informações. É uma maneira de dar transparência a estes pagamentos.
No entanto, com os nomes, golpistas contratavam empresas de bancos de dados, que negociam informações privadas legalmente, para fornecer endereço e telefone das pessoas, e daí entravam em contato com as vítimas.
O alvo preferido eram idosos. Um primeiro golpista ligava, se passava por assessor do tribunal de Justiça e informava que os precatórios da vítima tinham sido liberados. Mas, que caso ela quisesse mais informações, deveria ligar para um outro número que era repassado pra falar, a princípio, com um dos desembargadores ou procurador.
Quando as vítimas ligavam de volta, os bandidos pediam o pagamento de taxas para liberar o dinheiro que elas teriam ganhado no processo judicial. Eles inventaram até um imposto para convencer as vítimas a fazerem os depósitos em contas enviadas por mensagens.
O golpe fez vítimas em, pelo menos, 11 estados. A polícia ainda não conseguiu calcular o quanto a quadrilha arrecadou.
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