Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho,
analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao
utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.
Para maiores informações acerca do tratamento de dados pessoais,
acesse nossa Política de Privacidade.
As empresas familiares são a forma determinante de negócio no mundo todo, inclusive no Brasil. São diversificadas em tamanho, área de atuação, capacidade de atendimento, produtos e/ou serviços. Porém, todas têm algo em comum: são geridas por membros de uma mesma família, com a característica de manter na organização a convivência entre gerações.
Atuar em uma organização familiar pressupõe algumas vantagens e desvantagens, mas são os negócios predominantes em todo mundo. As empresas, por definição, começam familiares. São oriundas do sonho de um empreendedor que imaginaram um negócio, trabalharam arduamente para que esta empresa pudesse prosperar e ser o sustento de toda a família. Ou seja, muitas vezes, mesmo antes de ter filhos, o fundador já pensavam em deixar os negócios para as próximas gerações.
Esta pode ser uma grande frustração para quem fundou um negócio: o sonho do pai ou da mãe, pode não ser o sonho dos filhos. E mesmo que seja, como garantir que o negócio continuará prosperando de forma harmônica?
A mortalidade precoce que aflige muitas empresas de natureza familiar, é decorrente de conflitos entre parentes causados, principalmente, por disputas pelo poder.
Como perpetuar os negócios de família? Para responder esta pergunta é necessário entender a origem da empresa, sua cultura e seus valores.
Sem dúvida, a figura mais importante da empresa familiar é o fundador. Aqueles que desenvolveram e concretizaram um negócio, são exemplos a serem seguidos por seus familiares.
A identidade de uma empresa familiar, portanto, está pautada em alguns pilares, que foram adotados pelos fundadores no início da empresa, a saber:
• Palavra /Credibilidade;
• Perseverança;
• Carisma / Liderança;
• Cultura.
Os pilares embasam a forma de atuação adotada no início do empreendimento, e a continuidade da empresa precisa ser planejada e o sucessor, necessariamente, deve passar por um processo de qualificação.
A qualificação de um sucessor não é de curto prazo, mas um processo de longo prazo decorrente de educação corporativa. O sucessor precisa de consolidação da experiência, e entendimento da alma da empresa. É um processo demorado, que precisa de dedicação dos sucessores, e de disponibilidade dos fundadores para que possa ensinar como um mentor.
Além da preparação da sucessão, e fundamental a inclusão de ações de Governança Corporativa, sendo este um instrumento de profissionalização e de transparência, que permite a redução dos conflitos entre parentes.
Governança Corporativa é um sistema de regras de natureza procedimental, de cunho ético e moral, cuja finalidade é: aumentar o valor da sociedade; facilitar o acesso ao capital e contribuir para a sua continuidade empresarial.
Não há como se garantir a longevidade organizacional, sem adoção destas duas ações: Preparação da Sucessão e inclusão de práticas inerentes a Governança Corporativa.
Portanto, para manter a continuidade dos negócios de família é necessário determinar regras de conduta corporativa, além de promover a formação de sucessores que tenham o perfil do cargo a ser assumido, bem como vínculo com a cultura organizacional. Este é o caminho para perpetuação da empresa familiar e do sonho do fundador.