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44% dos empresários estão otimistas para o segundo semestre

Fonte: IG
02/08/2018
Vendas

Os empresários de varejo e serviços estão otimistas com o desempenho da economia e de seus próprios negócios no segundo semestre do ano, embora os primeiros seis meses do ano tenham sido difíceis para os seus respectivos setores. Essa é a principal conclusão de um estudo realizado em todas as capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Segundo a pesquisa, 44% dos empresários de varejo e serviço apostam em um cenário econômico melhor para o país no segundo semestre em relação ao primeiro, enquanto 38% acreditam que será igual e apenas 14% estimam um quadro pior. A região Centro-Oeste é a mais pessimista em relação a isso, onde apenas 27% tem essa expectativa de progresso.

Parte desse otimismo também se reflete numa expectativa favorável quanto ao desempenho do seu próprio negócio. Nesse quesito, o índice sobe de 44% para 55% dos entrevistados. Já um terço (33%) estima que a segunda metade do ano se manterá no mesmo patamar do primeiro semestre.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, "esse clima de confiança é bastante positivo, principalmente se olharmos a situação crítica enfrentadas por muitas empresas nos seis primeiros meses do ano", afirmou tendo em vista que 49% desses empresários tiveram que fazer cortes no orçamento. Enquanto 28% tiveram que reduzir o cardápio de opções de produtos ou serviços que ofereciam, 36% afirmaram que tiveram que demitir funcionários.

Apesar disso, de acordo com um  outro levantamento realizado recentemente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os setores de serviços e comércio criaram 75% das vagas de trabalho intermitente e parcial desde que a Reforma Trabalhista foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Michel Temer. 

Percepção dos empresários de varejo e serviços

O levantamento do SPC Brasil, porém, apontou que metade dos entrevistados (50%) não acredita em um crescimento da economia nos próximo meses. Esse índice é bem maior do que os 39% registrados no mesmo período do ano passado.

Uma outra parcela significativa (40%), porém, avaliou que a economia poderá avançar o que segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pelizzaro, pode ser explicado por "apesar de boa parte dos empresários não estar confiante de que a economia possa voltar a crescer este ano, em razão das incertezas com as eleições, a boa notícia é que muitos estão esperançosos que o próprio negócio deve ganhar fôlego no segundo semestre ", avaliou.

Entre os que estimam uma melhor situação para sua empresa na segunda metade do ano, 46% dizem estar otimistas quanto a uma melhora do cenário nacional, embora não apresentem uma razão concreta por isso, e 33% esperam ampliar sua carteira de clientes.

Ainda dentro essa onda de confiança, mais da metade dos empresários brasileiros (51%) espera ter uma receita superior ao primeiro semestre. Já para 36%, o comércio deve seguir igual e apenas 9% acreditam num volume de vendas menor.

Enquanto isso, entre aqueles que estimam uma situação pior para sua empresa no segundo semestre, 52% acreditam que o fato da situação econômica permanecer ruim irá compromete seus próprios negócios, sobretudo, prejudicando as vendas (33%).

As perspectivas negativas têm como base os resultados obtidos na primeira metade do ano, em que muitos viram o ritmo da economia diminuir e suas vendas também em relação ao ano passado. De acordo com o estudo, 48% dos entrevistados disseram que a economia do país no primeiro semestre, inclusive, piorou quando foi pedido que comparassem com o mesmo período de 2017.

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