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Em novo recuo sobre a estrutura de seu governo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que manterá Trabalho com status de ministério.
“O Ministério do Trabalho vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria. Vai ser Ministério ‘Disso, Disso e do Trabalho’, como [cita como exemplo] Ministério da Indústria e Comércio”, disse nesta terça-feira (13).
A declaração foi feita durante visita do presidente eleito ao STM (Superior Tribunal Militar) na tarde desta terça (13). A mudança ocorre menos de uma semana depois de o presidente eleito ter dito, em Brasília, que extinguiria a pasta.
Segundo Bolsonaro, o assunto ainda está em estudo e não há definição com qual pasta ele fundirá o Trabalho.
“A ordem dos fatores não altera do produto. Para o bom matemático é isso ai”, disse.
“Está em estudo final com Onyx Lorenzoni. A princípio é um enxugamento de ministério. Ninguém está menosprezado o Ministério do Trabalho. Está apenas sendo absorvido por outra pasta.”
Bolsonaro não especificou com qual estrutura haverá a fusão, mas excluiu a possibilidade de que seja com Economia.
“Indústria e Comércio já está com o superministério do Paulo Guedes. Colocar mais isso lá fica um pouco pesado”, disse.
Na última quarta-feira (7), Bolsonaro afirmou que a pasta do Trabalho seria incorporada a outra.
"O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", disse.
O presidente eleito prometeu ainda cortar cargos comissionados em seu governo.
"Não posso falar o percentual. No mínimo aí 30%. Eu fui deputado por 30 anos com comissionados do meu lado. Eles são importantes. Eu concordo que há um exagero no número de comissionados", afirmou.
Sobre o aumento do salário do Poder Judiciário, Bolsonaro disse que o presidente Michel Temer é responsável e que ele não precisa fazer apelo sobre a medida.
A aprovação pelo Congresso de um reajuste de 16% dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), na semana passada, ainda precisa de sanção de Temer.
"Ele é uma pessoa responsável, não precisa de apelo. Ele sabe o que tem que fazer. Se vai fazer, compete a ele", disse, sobre a decisão do presidente de sancionar ou de vetar o projeto.
O reajuste é a primeira pauta-bomba que o futuro governo terá de enfrentar. Ela eleva ainda mais as despesas da União em um momento em que a previsão é de um deficit de R$ 139 bilhões para 2019.
Bolsonaro disse estar estudando a questão do frete dos caminhoneiros, que esteve na pauta da paralisação do início do ano.
"É bom sempre não haver tabelamento. Isso é bom. Nós começamos a estudar essa questão. Nós queremos nos antecipar aos problemas. A questão dos caminhoneiros vinha de muito tempo, até que aconteceu a greve e todo mundo perdeu", afirmou.