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Criatividade na crise: um mercado em ascensão

Fonte: Administradores
24/03/2017
Gestão

A criatividade move o mundo. Em um contexto em que os mercados se transformam de forma cada vez mais rápida, com novos players reinventando a lógico do jogo a todo instante, pensar fora da caixa é ainda mais importante. É nesse sentido que tem ganhado espaço um segmento da economia focado de corpo e alma nesse aspecto, e que tem papel fundamental na evolução também de negócios tradicionais.

Mais do que um braço da economia tradicional, a indústria criativa é um segmento com vida própria, que movimenta milhões por ano. Em 2016, avançou mesmo com o país em recessão, estimam especialistas. Os dados consolidados mais recentes são de 2014, referentes a 2013. E a evolução nos últimos 10 anos, até lá, foi impressionante: um crescimento de quase 70%.

Naquela altura, de 2013 para 2014, seu "PIB" já chegava a R$ 126 bilhões, respondendo por 2,6% de todas as riquezas produzidas no Brasil. Para se ter uma ideia, em 2010, segundo dados do IBGE, a contribuição dos setores criativos para a economia foi de R$ 104 bilhões e era equivalente a apenas 0,5% do PIB.

Os profissionais

Dados da Firjan de 2012, divulgados pelo Sebrae, apontavam que existiam 810 mil profissionais atuando formalmente na economia criativa. Não há levantamentos mais recentes, mas podemos considerar que esse número é hoje muito maior, levando em conta que os números do setor cresceram e que muita gente atua de maneira informal ainda.

O estudo da Firjan mostrou que o segmento que mais empregava na época era o de Arquitetura e Engenharia (230 mil trabalhadores), seguido pelos de Publicidade (100 mil) e Design (100 mil).

A cadeia da moda é outro destaque e representa 30% de toda a indústria criativa, com 620 mil estabelecimentos no país.

A indústria criativa no coração das mudanças de paradigmas

Projeções da ONU indicam que, até 2050, o planeta terá 9 bilhões de pessoas. Será impossível sustentar essa população com uma economia baseada em recursos tangíveis, não renováveis. O conhecimento, por outro lado, pode ser indefinidamente compartilhado. E, quando aplicado, gera ainda mais conhecimento, ou seja, sustentabilidade. A partir desse momento, criatividade e inovação passam a ser a regra, e não a exceção.

Protagonismo no século XXI

“A gente está vivendo um momento histórico de transformação não só do Brasil, mas da civilização como a gente conhece. A era da revolução industrial se encerra com o início da revolução digital, que está talvez ainda na sua primeira fase. A quantidade de transformações que a gente vai ver no mundo no século XXI, tanto pela revolução digital quanto pelo fim dos recursos materiais primários, será imensa e a criatividade e o empreendedorismo serão cruciais para superar esse momento crítico que a humanidade vive", afirma Lucas Foster, idealizador e coordenador do Prêmio Brasil Criativo, que reconhece e premia iniciativas do setor.

"Sem governos e empresas incentivarem a criatividade e o empreendedorismo, a inovação para a sustentabilidade não vai vir. Se algum governo se preocupa com o emprego, a previdência, a natureza e o impacto das mudanças climáticas na agricultura e nos recursos hídricos, e se a empresa se preocupa com sua competitividade e continuidade, todos devem se atentar à valorização da criatividade", complementa Lucas.

Reconhecendo iniciativas

A 3M é uma das companhias que compreende a importância da Economia Criativa e, por isso, é uma das co-realizadoras do Prêmio Brasil Criativo. Criada pelo ProjectHub, a premiação envolve uma série de organizações públicas e privadas, além de curadores com trajetórias consolidadas na área.

“A cultura da 3M é carregada dos valores de criatividade, diversidade e colaboração. Assim, quando conhecemos o plano do Prêmio Brasil Criativo, imediatamente assumimos a posição de principal patrocinador, além de nos transformarmos em fãs entusiasmados e embaixadores da iniciativa, engajando os times 3M nas duas primeiras edições, que foram um espetáculo de arte, empreendedorismo e inovação”, conta Luiz Serafim, Head de Marketing da 3M do Brasil.

Na última edição, realizada no ano passado, foram premiados projetos nas áreas de Criações Culturais e Funcionais; Audiovisual do Livro, da Leitura e da Literatura; Patrimônio; Expressões Culturais; Artes e Espetáculos. A lista completa dos vencedores você pode conferir aqui.

"O prêmio inspira as pessoas a continuarem acreditando em suas ideias e no valor da criatividade, ajuda a educar os empreendedores criativos sobre como montar um projeto e apresentar seu plano de negócios, conecta pessoas como potenciais parceiros, apresenta essas iniciativas para o mundo e cria um reconchecimento importante para ter acesso a investimentos e gerar novos negócios", afirma Lucas Foster, idealizador e coordenador do prêmio.
 

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