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Cuidados para evitar que a empresa seja saqueada na quarentena

Fonte: Diário do Comércio
02/04/2020
Coronavírus

Com o comércio fechado e as ruas vazias, aumentou a sensação de insegurança por parte dos empresários. Investir em sistemas adequados de segurança pode evitar roubos e invasões

Em tempos de quarentena e de ruas quase desertas, comerciantes e empresários buscam soluções para protegerem seus estabelecimentos, fechados em virtude de decretos municipais e estaduais.

Alguns recorrem aos sistemas eletrônicos de monitoramento. Outros preferem contratar empresas de videomonitoramento 24 horas, enquanto que muitos optam por pagar vigilantes que fazem rondas noturnas de moto.

Seja qual for o modelo adotado, o importante, na opinião do especialista em segurança patrimonial Heverton Guimarães, é adotar medidas de proteção que levem em conta as características e a localização de cada empreendimento.

“A situação de quarentena guarda certa semelhança com os períodos de férias, quando os roubos e invasões aumentam em torno de 15%. No entanto, como as pessoas estão confinadas em suas residências, os delitos passam a ser mais direcionados para os comércios e empresas”, afirma Guimarães, que também é um dos fundadores da SuperSeg Brasil, franquia especializada em sistemas de segurança eletrônica.

Mais visados por bandidos

Entre os empreendimentos, o especialista em segurança aponta as lojas de rua e os barracões - que servem tanto como depósitos quanto como empresas ou pequenas fábricas - como os imóveis mais visados por bandidos.

Em uma loja de rua, segundo Guimarães, é muito mais fácil e rápido vandalizar uma vitrine e roubar as mercadorias em comparação com uma loja localizada em um shopping center, por exemplo.

“Já nos barracões, especialmente aqueles localizados em lugares mais isolados, sem vizinhança ou periféricos, o bandido dispõe de mais tempo para arquitetar uma invasão, o que lhe dá certa vantagem. Note que o vetor em comum nessas duas situações é o tempo”, explica.

Dicas de proteção

Entre as inúmeras dicas de proteção, algumas delas, de acordo com Guimarães, são fundamentais. A primeira é utilizar sistemas de monitoramento eletrônico, como alarmes, câmeras, sensores de presença, entre outros.

Esses sistemas podem ser tanto automonitorados, quanto feitos por meio de empresas terceirizadas com monitoramento externo 24 horas. O vigilante de moto, se bem preparado, também ajuda nesse sentido.

Controle biométrico e fechaduras inteligentes – que dispensam o uso de chaves – são outros dispositivos tecnológicos que auxiliam na proteção patrimonial.

As condutas e hábitos das pessoas também são importantes para aumentar a segurança. Uma das medidas é a utilização de travas que só possam ser manipuladas pelo lado de dentro dos estabelecimentos. “Isso retarda a ação delituosa”, diz Guimarães.

É prudente sempre desconfiar de pessoas que solicitem adentrar o imóvel citando motivos de manutenção, prestação de serviços ou se identificando como agentes de saúde. Exigir algum tipo de identificação ou certificação desses profissionais é fundamental.

Em caso de árvores ou arbustos localizados perto de portas e janelas, é recomendável mantê-los podados. Muitas árvores costumam ser utilizadas como esconderijos ou como meio de acesso para adentrar nos estabelecimentos, como uma escada.

Substituir lâmpadas externas queimadas, instalar olho mágico e cerca elétrica, e evitar portas de vidro em áreas que se conectam a pátios ou jardins também reforçam a segurança.

“Evite se expor demasiadamente em redes sociais com comentários sobre viagens ou férias”, aponta Guimarães.

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