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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (18), em uma operação contra a criação de empresas de fachada para sonegar impostos. Investigação apurou que débitos ultrapassam R$ 37 milhões.
Batizada de Óxido, a operação teve a participação de agentes da Receita Estadual do Paraná e cumpriu cinco mandados de busca em Curitiba, Pinhais e Campo Largo, incluindo casas, uma empresa e um escritório de contabilidade, segundo o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti.
Também foram expedidas três ordens judiciais para endereços de São Paulo e Região Metropolitana, com apoio do Gaeco da capital paulista.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), durante o cumprimento dos mandados uma pessoa foi presa em flagrante por ter em casa munição irregular.
A investigação apura crimes de sonegação fiscal, falsidade documental e lavagem de dinheiro.
Entre os investigados estão três empresários suspeitos de criar empresas de fachada que absorvem débitos tributários de empresas que funcionam normalmente, sem gerar débitos.
Ainda segundo o Gaeco, as empresas de fachada são encerradas em pouco tempo, sendo substituídas por outras, que têm a finalidade de dificultar a cobrança de impostos.
Com esse esquema, essas empresas – que são do ramo de metais e recicláveis – conseguem ficar em dia perante a Receita Estadual e os credores, ainda conforme as investigações.