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De cada 100 microempreendedores individuais (MEI) no Brasil, 82 revelaram que tiveram perda de faturamento. Essa categoria de empreendedores foi a mais prejudicada pela pandemia do coronavírus, de acordo com levantamento realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre as empresas de micro e pequeno portes, 74% relataram queda de faturamento, número aproximadamente 10% inferior às perdas observadas entre os MEI.
São mais de 11 milhões de microempreendedores individuais em atividade no país. Em 2020, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia de covid-19, foram criados 2,6 milhões de novos MEI, o maior número dos últimos cinco anos.
Ainda segundo o Sebrae, 60% dos microempreendedores individuais procuraram as instituições bancárias para pedir empréstimos, mas apenas 28% obtiveram êxito.
Por isso, aponta o Sebrae, são necessários estímulos como os do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) Maquininhas, criado pelo governo federal, em 2020, para aumentar a concessão de crédito para os pequenos negócios. Em menos de dois meses esse programa atendeu mais de 112 mil donos de pequenos negócios e disponibilizou aproximadamente R$ 3,19 bilhões em crédito.
Os principais beneficiários dessa modalidade de empréstimo, feita por meio das maquininhas de cartão de crédito, foram os MEI e os donos de microempresas.
A pesquisa feita pelo Sebrae também detectou que houve um aumento no número de microempreendedores individuais que passou a usar a internet para vender os seus produtos, passando de 44%, em 2009, para 69%, em 2021, o que representa um incremento de 56%.