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Por que lugar de mulher é em cargos de liderança

Fonte: Administradores
07/03/2017
Gestão

Por que falar de mulher no trabalho? Há vários motivos, mas destaco três: é moralmente correto; o ambiente de trabalho se torna mais criativo; e, dá lucro. Isso mesmo! Estudos realizados por consultorias em gestão empresarial e, inclusive, pelo Great Place to Work (GPTW) mostram que empresas com público feminino no seu time de liderança alcançam resultados financeiros até 50% superiores.

Essa realidade, no entanto, não é tão real assim. Apesar de serem a maioria da população economicamente ativa brasileira (52%) e também com formação superior (60%), somente 14% dos cargos executivos no Brasil são ocupados por elas. E não é por falta de ambição, como também mostram os estudos a respeito. Características corporativas comuns a algumas empresas dificultam a escalada feminina: tendem a valorizar o modo masculino de gerenciar; as mulheres preferem um estilo de vida mais equilibrado; e líderes do sexo masculino tendem a promover profissionais que tenham um estilo parecido com o deles.

A Arcos Dourados, empresa que administra a marca McDonald’s no Brasil, por exemplo é uma companhia antenada com essa realidade, com mais de 50% do quadro de funcionários dos seus restaurantes em todo o Brasil formado por mulheres. E mais, nessas unidades, elas respondem por 50% dos cargos de gerência – a posição de maior responsabilidade no restaurante e que entre outras atividades, é responsável pelo resultado de um negócio que fatura milhões de reais por ano.

E não para por aí. Na empresa, a diversidade se aplica além da questão de gênero, passando pela oportunidade de abrir as portas para quem procura o primeiro emprego a todos. Afinal, o que importa é o trabalho bem realizado.

Seguir o bom exemplo da Arcos Dourados é relativamente fácil. Felizmente, há medidas que podem ser rapidamente implementadas para virar esse jogo: comprometimento da liderança com o tema diversidade de gênero; os processos de seleção e promoção devem sempre conter um candidato do sexo feminino; políticas flexíveis, que visem o maior equilíbrio entre vida pessoal e trabalho devem beneficiar ambos os sexos. 
 

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