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Trabalhador gasta em média R$ 99 para complementar refeição

Fonte: Administradores
27/12/2016
Imposto e Tributos

As diversas possibilidades que uma empresa possui para motivar sua equipe e atrair novos talentos, oferecer um benefício que auxilia na alimentação do trabalhador é imprescindível para 93% das organizações brasileiras, de acordo com a pesquisa publicada no livro “40 Anos do Programa de Alimentação do Trabalhador - Conquistas e desafios da política nutricional com foco em desenvolvimento econômico e social”, lançado em novembro pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

A pesquisa ainda revelou que o valor do benefício refeição é considerado baixo para 41% dos trabalhadores brasileiros, e metade deles gasta em média R$ 99 mensais para complementar o valor recebido dos empregadores para almoçar. Segundo a publicação, o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) beneficiou 19,5 milhões de pessoas em 2015, onde 83,2% deste total é formado por trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos mensais e 23,9% deles recebem o benefício refeição.

O resultado vai ao encontro do levantamento realizado pela Sodexo Benefícios e Incentivos em abril de 2016, com 1.186 pessoas em todo o Brasil, e que mostrou que o valor mensal do benefício refeição não dura até o final do mês para 81,51% dos trabalhadores. Entre os motivos para que o benefício não dure até o fim do mês, 42,81% declaram que o valor recebido é baixo, 40,5% apontam como causa os preços elevados das refeições próximas ao local de trabalho e 16,68% reconhecem que utilizam o benefício aos finais de semana.

Segundo Fernando Cosenza, diretor de Inovação da Sodexo Benefícios e Incentivos, os resultados não são uma novidade. “Este cenário reforça o impacto da utilização do benefício refeição nas finanças do trabalhador brasileiro. Com o aumento dos preços da refeição fora de casa, é fundamental fazer uma boa gestão do benefício na hora do almoço para que não seja necessário desembolsar parte do salário no fim do mês com essa finalidade.”, analisa Cosenza.

O Programa de Alimentação do Trabalhador

Instituído pela Lei nº 6.321 de 14 de abril de 1976 e gerido pelo Ministério do Trabalho, o programa garante a 19,5 milhões de trabalhadores brasileiros o acesso a uma alimentação adequada, além de incentivos fiscais às empresas participantes. Ao aumentar a qualidade de vida e a produtividade dos trabalhadores e suas famílias, este subsídio ajuda a aumentar também a lucratividade das empresas e a competitividade da economia brasileira.
 

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