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O varejo paranaense acumulou alta de 5,13% no primeiro semestre de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Concessionárias de veículos e materiais para construção concentraram o maior crescimento do período, com aumento no faturamento de 33,29% e 13,43%, respectivamente.
O mês de junho foi 2,47% melhor do que o mesmo mês de 2017. Já na comparação com maio, as vendas do varejo foram 0,68% menores, em função da paralisação dos caminhoneiros. O setor de combustíveis acumulou queda de 11,15% de janeiro a junho e teve redução de 28,19% na comparação de junho com o mesmo mês de 2017.
Dados regionais
A região Oeste foi a que mais se destacou no primeiro semestre, com aumento de 19,25% nas vendas. O crescimento expressivo do comércio da região foi motivado principalmente pelas concessionárias de veículos (79,67%), que além dos automóveis, venderam muitos veículos pesados devido a promoções e oferta de crédito; materiais de construção (40,3%), pela retomada do setor de construção civil; e calçados (39,85%), em função das promoções dos estoques de inverno.
Londrina aparece com o segundo melhor desempenho do estado, com elevação de 9,18%, incentivada pelos ramos de veículos (18,57%), lojas de departamentos (16,37%) e materiais de construção (8,18%).
O comércio de Maringá mostrou elevação de 1,65%, com destaque para as concessionárias de veículos (40,04%), lojas departamentos (16,37%) e materiais de construção (14,61%).
Em Ponta Grossa houve crescimento de 1,11% no acumulado de janeiro a junho, equilibrando altas nas vendas de calçados (30,67%), veículos (29,54%) e lojas de departamentos (24,85%), com perdas em setores como vestuário de tecidos (-15,09%), óticas, cine-foto-som (-9,85%) e combustíveis (-9,75%).
Curitiba e Região Metropolitana tiveram crescimento mais tímido, de 0,42%, no primeiro semestre do ano, pois apesar do aumento nas vendas das concessionárias de veículos (32%), observa-se queda nos segmentos de combustíveis (-29,27%) e autopeças (-13,17%).
O Sudoeste é a única região que não teve melhora nas vendas e manteve o mesmo ritmo do ano anterior, com 0,01%. A região sofre com a falta de capitalização dos clientes, que estão deixando de comprar produtos de maior valor como automóveis (-0,95%) e materiais de construção (-8,66%).