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Varejo paranaense volta a crescer

Fonte: Fecomércio-PR
18/10/2018
Vendas

O varejo do Paraná retomou o crescimento no início do segundo semestre. A Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) registrou crescimento expressivo em todos as bases comparativas.

Em relação a julho a alta foi de 7,43%, devido às vendas adicionais do Dia dos Pais. Dessa forma, ramos que comercializam produtos presenteáveis desta data, como vestuário e tecidos (36,12%) calçados (20,53%), e livrarias e papelarias (13,27%), apresentaram vendas mais expressivas. Apenas os ramos de móveis, decorações e utilidades domésticas e farmácias apresentaram reduções de 1,03% e 0,75%, respectivamente.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve crescimento de 10,22%, influenciado pelos setores de concessionárias de veículos (28,40%), autopeças (20,46%) e materiais de construção (17,39%). O ramo vestuário e tecidos também se destacou, ao crescer 10,97%.

No acumulado do ano, o faturamento do comércio paranaense aumentou 6,11%, principalmente pelas vendas das concessionárias de veículos, que ampliaram 32,31% devido ao aumento da procura por carros de luxo em Curitiba e Região Metropolitana e também às vendas de maquinários agrícolas na Região Oeste. O desempenho expressivo deste ramo foi impulsionado pela facilidade na concessão de financiamentos de automóveis, que cresceram 14,7% no primeiro semestre no país.

O bom desempenho já era esperado em função da redução do desemprego no Estado e melhora na intenção de consumo das famílias (ICF) mensurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que registrou um bom momento para compra de bens duráveis. Essa tendência de consumo foi confirmada na Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR, na qual observa-se que os ramos do varejo que apresentaram melhores resultados no acumulado do ano foram justamente os de maior valor agregado. Além das concessionárias de veículos, também acumulam faturamento positivo as lojas de materiais de construção (13,45%) e lojas de departamentos (5,48%), supermercados (2,24%) e autopeças (0,69%). Os demais apresentaram queda nas vendas no acumulado de janeiro a agosto.

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